quarta-feira, 4 de maio de 2011

A caixa de Pandora





Criação do Homem

Depois de criar o Céu, a Terra, os animais... Zeus, pai dos deuses, ordenou a Prometeu que criasse o Homem, porque a Terra necessitava de um ser inteligente que a governasse. Prometeu esculpiu o homem de barro, matéria prima existente no Planeta. Este fez o homem à imagem e semelhança dos deuses olímpicos. Externamente, os deuses e os homens eram parecidos, porém, internamente, o homem necessitava do FOGO, substância Olímpica, para que se igualasse aos deuses.
Zeus ordenara que criasse o Homem e não um Deus, mas Prometeu, depois de esculpir a sua obra, queria que o Homem fosse tão perfeito como os deuses do Olimpo. Então, dirigiu-se ao carro do Sol, no Olimpo, acendeu uma tocha e entregou-a ao Homem, que ficou na posse da matéria divina. O Homem tornou-se perfeito, imortal e vivia feliz no paraíso terrestre em harmonia com toda a natureza.
Zeus, descobrindo a desobediência de Prometeu, castigou-o terrivelmente: acorrentou-o fortemente numas rochas das montanhas do Cáucaso, onde uma águia lhe vinha comer o fígado todos os dias. O fígado é um órgão que se regenera e, assim, Prometeu foi castigado por muito, muito tempo.
Para reparar o que Prometeu fizera, Zeus ordenou que se criasse a mulher, Pandora. Linda, com a inteligência de Atenas e a beleza de Afrodite. Os deuses, antes de enviarem Pandora para terra, deram-lhe uma Caixa com a seguinte instrução: Jamais, em hipótese alguma, deveria abrir aquela Caixa.
O homem e a mulher, curiosos, abriram a Caixa de Pandora. Esta continha toda a desgraça da humanidade, ou seja, todos os nossos vícios, ficando na caixa apenas uma virtude, a Esperança. Com a libertação de todos os nossos vícios, o paraíso terrestre acabou e o homem, antes imortal, torna-se mortal. Do Fogo Olímpico que ardia no interior do Homem restou apenas uma centelha que é a própria Esperança de um dia regressar ao Paraíso Perdido.

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