sábado, 20 de novembro de 2010

Garrett e o Romantismo




Garrett e o Romantismo


Apesar da educação clássica de que beneficiou, Garrett sofreu fortes influências românticas durante as suas estadas em Inglaterra e França (Lord Byron, Walter Scott, Victor Hugo…). Foi com a publicação do poema Camões que Garrett deu origem ao Movimento Romântico em Portugal. Este poema tem como base a história de Camões que tal como Garrett é um expatriado que sofre com o estado da nação. O grande projecto de Garrett era criar uma literatura nacional, procurando aliar a literatura culta com a popular. Para a concretização deste projecto, contribui em grande parte a restauração do teatro. Com o Romantismo, o teatro português sofreu um impulso decisivo ao serem criados por Garrett o Teatro Nacional e o Conservatório Real e incentivada a ideia de criação de um reportório que reflectisse as raízes nacionais.

O homem romântico vai explorar o que nele há de mais pessoal e íntimo. Exaltam-se os sentidos e tudo o que é provocado pelo impulso é permitido. Há um verdadeiro culto do “eu” interior em que o individualismo prevalece numa reacção ao racionalismo clássico. Em termos estéticos, o entusiasmo do autor romântico dirige-se para a paisagem agreste e virgem, na sua desordem natural. Da mesma forma, não idealiza o ser humano na sua perfeição, mas encara-o na sua realidade física e comportamental. O artista vê-se impossibilitado de realizar o sonho do “eu” e cai em profunda tristeza, solidão e frustração. A poesia fica ligada à vida cívica e torna-se acessível ao povo. Há uma exaltação de tudo o que é nacional e popular. Há um grande interesse dos românticos pelas origens e, por isso, retornam à Idade Média e cultivam os seus valores. O Romantismo é igualmente marcado pela independência criativa cultivada por Lord Byron que pretende mostrar um estilo de vida boémio e nocturno. Esta independência reflecte-se na recusa das formas poéticas, recorrendo ao verso livre e branco.


Valorização do “eu”

- intimismo

- Sentimentalimo

- Egocentrismo


Inovação estética

- “Locus horrendus”

- Homem na sua realidade total

- Pessimismo


Consciência histórica

- Democratização

- Nacionalismo

- Culto da Idade Média


Independência criativa

- Byronismo

- Liberdade de criação


O teatro romântico


O teatro romântico distingue-se do teatro clássico, não só pela selecção dos temas que privilegiam a história nacional, mas sobretudo pela liberdade da acção e pela naturalidade dos diálogos. O teatro romântico serve-se da prosa e da linguagem corrente, coerente com o grau de sabedoria da personagem, normalmente, de origem simples. As personagens do drama romântico são pessoas reais, por vezes, de origem humilde, cujos pensamentos e sentimentos conhecemos com grande naturalidade. Estas são capazes do mesmo sentido trágico que a nobreza e a sua sensibilidade é demonstrada de modo exacerbado. O nacionalismo é outra das características principais do Romantismo.


Linguagem

Prosa e linguagem corrente

- marcas de oralidade;

- vocabulário simples, coerente com a personagem.


Personagens

Personagem real

- demonstração de sentimentos;

- forte sensibilidade;

- personagens do povo.


Nacionalismo


A Mena na cozinha

Bifes com leite de coco

bifanas
dentes de alho
sal
pimenta
1,5 dl de leite de coco
azeite

Tempere os bifes com sal, pimenta e alhos às rodelinhas finas. Deite o leite de coco e deixe marinar durante uma hora.
Leve os bifes, ao lume, numa frigideira, com um pouco de azeite. Aloure-os de um lado e do outro e, por fim, deite a marinada. Deixe apurar.

Sirva com arroz da avó e maçã salteada com gengibre.
Bom apetite!


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