quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

É quarta-feira...

Todas as quartas-feiras, um pequeno grupo de professores prepara um delicioso e variado lanche... Desta vez, as iguarias eram desta zona! Os colegas, vindos de outras regiões do país, trazem produtos tradicionais e diferentes...

Desta vez, coube-me a mim, à Fátima, à Manuela e ao Marco trazer lanche para todos. Houve iguarias para todos os gostos: nozes, azeitonas , requeijão, queijo fresco, amendoins, pão caseiro, tostas, salpicão, chouriço, doces, bolo, pudim, gelatina, sumo, vinho...

Aqui, estamos a pôr as azeitonas e as tostas na mesa. Aquele azulinho com amoras, framboesas e mirtilos é uma especialidade minha!

Estava difícil abrir a embalagem do requeijão!

Hum, as azeitonas são a minha perdição!

Tanta coisa boa! Não sei por onde começar!

O pudinzinho de maçã reineta é também obra minha. Estava uma delícia!
Na próxima quarta-feira há mais...





Introdução à lírica camoniana

Em prisões baixas fui um tempo atado,
Vergonhoso castigo de meus erros;
Inda agora arrojando levo os ferros
Que a Morte, a meu pesar, tem já quebrado.

Sacrifiquei a vida a meu cuidado,
Que Amor não quer cordeiros nem bezerros;
Vi mágoas, vi misérias, vi desterros:
Parece-me que estava assi ordenado.

Contentei-me com pouco, conhecendo
Que era o contentamento vergonhoso,
Só por ver que cousa era viver ledo.

Mas minha estrela, que eu já agora entendo,
A Morte cega e o Caso duvidoso,
Me fizeram de gostos haver medo.





Este é um poema de cariz autobiográfico. Nele podemos encontrar várias referências que evocam aspectos pertinentes da vida de Camões:


A resignação perante as contrariedades da vida = "Contentei-me com pouco"

A negatividade da experiência vivida pelo "eu" poético = "vi mágoas, vi misérias, vi desterros"

A fatalidade do Destino e da Fortuna que submete o sujeito poético às agruras da vida e o faz recear as consequências dos momentos de felicidade = "Mas minha estrela, que eu já agora entendo / (...) me fizeram de gostos haver medo."

As penitências experimentadas pelo sujeito lírico: as prisões e as paixões amorosas magoadas = "Em prisões baixas fui um tempo atado,"


Neste poema, o sujeito poético reflecte acerca da vida passada, aludindo ao tema do amor. O poema traduz a experiência de vida do sujeito poético perseguido por um destino cruel e fatal, que o deixa infeliz.


Repara no verbo destacado em cada uma das frases seguintes e no sentido que parece transmitir:

vi mágoas, vi misérias, vi desterros” = Exprime uma sensação.

parece que estava assim ordenado”; “que eu já agora entendo” = Denota actividade reflexiva.

Contentei-me com pouco” = Transmite sentimentos.


Os verbos sensitivos, isto é, aqueles que apelam às sensações, reiteram a vivência pessoal do sujeito poético. No caso deste soneto, o verbo “ver” remete para as sensações visuais, espelhando aquilo que o “eu” lírico “viu”, presenciou de facto. A repetição anafórica de “vi”, acompanhada da gradação crescente (mágoas, misérias, desterros), enfatiza ainda mais a mundividência pessimista do sujeito poético.

Por outro lado, os verbos de cariz psicológico podem transmitir sentimentos ou estados, como a resignação patente em “Contentei-me”, ou indicar a actividade reflexiva presente nas conjecturas do “eu” lírico.

Atenta na primeira quadra do poema nos vocábulos que se relacionam com o conceito de penitência: “prisões baixas”, “atado”, “vergonhoso castigo”, “erros”, “arrojando”, “ferros”, “pesar”.

A penitência e também o fatalismo, que persegue irremediavelmente o sujeito poético, constituem marcas negativas que reflectem o pessimismo que perpassa a experiência humana do “eu” lírico. A penitência, traduzida na primeira quadra, pode ser interpretada com sentido denotativo (real), aludindo às prisões experimentadas por Camões, ou com sentido conotativo (figurado) significando as paixões por ele vividas.




A Mena na cozinha

Tapioca doce

100 g de tapioca

5 dl de leite

pau de canela

casca de laranja ou de limão

sal

6 colheres de açúcar

5 dl de água

2 gemas

canela em pó


Ponha a tapioca de molho num tacho com a água e aguarde até a tapioca inchar (cerca de 15 m).

Coloque o leite com a casca de limão e o pau de canela ao lume até ferver.

Bata as gemas e acrescente-lhe um pouco de leite, mexendo bem para não cozer as gemas.

Leve a tapioca ao lume, tempere com um pouco de sal e vá deitando o leite restante. Deixe ferver, mexendo sempre. Junte o açúcar, mexa bem e quando estiver de novo a ferver, retire do lume. Adicione o preparado das gemas, a pouco e pouco, à tapioca, mexendo bem. Leve ao lume e quando levantar fervura, retire e deite em taças.

Enfeite com canela em pó.

Delicie-se!



Trabalhinho:


Agendas




8 comentários:

Maria Cusca disse...

O lanche está com um aspecto magnifico.
Tem de tudo um pouco e para todos os gostos.
Adoro tapioca e esta está com belíssimo aspecto, até fiquei com água na boca!
As agendas estão lindas.
Jinhos grandes

Mona Lisa disse...

Olá Mena

Gosto imenso desses convívios. São saudáveis!

Claro que provei um pouco de tudo ao som de Roxy Music.

Bjs.

Anónimo disse...

Olá Olá Mena td bem?
A tua inscrição está feita =)
Ai k já tinha saudades de passar por cá e ver as coisas maravilhosas deste cantinho... os lanches, almoços e jantares, lol Olha k o azulinho lá de cima têm mt bom aspecto e deve saber melhor ainda LOL
Beijinho grande

Sonia Facion disse...

Oi Mena!!!!

Que delicia!!!!!

O Molde do agulheiro está no novo blog que abri para moldes e PAP.

Passe lá e pegue o molde .

bjks

Sonia

ஜ♥_Sabrith_♥ஜ disse...

Hum... esse lanche aí tá pra mim rsrsrs
A tapioca tb parece deliciosa!
As agendas: lindas!
Bjokas

~*Rebeca*~ disse...

Você sempre nos deixa com água na boca...

Beijo imenso, menina linda.

Rebeca

-

fios & companhia disse...

Hummm, parece tudo delicioso. Perdia-me nos queijos e azeitonas (adoro). Vou adicionar-te no meu blog

beijinhos

artes_romao disse...

boa tarde,td bem?
hummmm...mas que belo lanche.
parece delicioso,heheh.
bom fdsemana, fica bem.
jinhos***