domingo, 14 de outubro de 2007

A caminho de Moura, um passeio por Beja























Retomo, então, o relato das minhas férias.


Saímos do Monte Sol e Vento, depois de nos despedirmos do Sr. José Inácio e da sua simpática esposa com a promessa de voltarmos, quem sabe, num fim-de-semana, na Primavera (estação mais amena), quando os campos estão verdes e cobertos de flores coloridas…
Programámos o GPS e lá fomos, cumprindo as ordens da Carolina que entretanto se tornou da família.

Parámos para almoçar umas sardinhas assadas num restaurante à beira da estrada, no “D. Garfo”, seguindo depois para Beja.


Um passeio por Beja

Beja foi fundada cerca de 400 a.C., pelos Celtas ou mais provavelmente pelos Cónios, que a terão denominado Conistorgis.
As primeiras referências a esta cidade apareceram no séc. II a.C., em relatos de Políbio e de Ptolomeu.
Antes do domínio romano diz-se que esteve controlada pelos Cartagineses. Mas foi na época romana que começou a desempenhar um papel mais importante na região, recebendo, nessa altura, o nome "Pax Julia", em honra da pacificação da terra da Lusitânia.

Os Alanos, Suevos e os Visigodos dominaram esta cidade depois da queda do Império Romano, tornando-a sede de bispado.

Do século VIII (ano de 715) ao ano de 1162, esteve sobre a posse dos Mouros, passando a chamar-se Baju, tendo, neste mesmo ano, os cristãos (no reinado de D. Afonso Henriques, Gonçalo Mendes da Maia, o "Lidador") reconquistado definitivamente a cidade. Foi repovoada por D. Afonso III, que reedificou a muralha romana que tinha quarenta torres. Nessa muralha, o rei mandou abrir sete portas, que foram chamadas: Évora, Avis, Moura, Mértola, Aljustrel, Nossa Senhora dos Prazeres e Nova ou de S. Sezinando; destas portas saíam as estradas que conduziam às povoações assim denominadas.

Beja foi elevada a cidade em 1517 e recebeu o foral em 1524.

As principais fontes de rendimento da cidade são os serviços, o comércio e a agricultura, antes destacava-se a cultura do trigo, actualmente desenvolve-se a do olival e da vinha. A cidade está pouco industrializada.

Beja possui alguns monumentos de interesse, como, a Igreja de Nossa Senhora do Pé da Cruz, a Igreja Matriz de Santa Maria, o Castelo de Beja, o Pelourinho de Beja, o Hospital da Misericórdia e a Igreja de Santo Amaro.


Lenda de Beja


Beja era uma pequena localidade e os seus habitantes viviam em cabanas, rodeadas de um denso matagal. O maior problema da população era uma serpente assassina que por ali aparecia muitas vezes e que a todos amedrontava e matava. A população tentou em vão livrar-se da serpente, mas esta resistia a tudo. Então a solução foi envenenar um touro e deitá-lo para a floresta onde habitava a serpente. Esta devorou-o logo, acabando por morrer envenenada. É devido a esta lenda que um touro está representado no brasão de Beja.



E agora, vamos às novidades!



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