quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Novidades - últimas criações

Gargantilha azul turquesa e azul claro


Colar em tons de azul

Colar étnico em preto e branco

Porta-chaves flor + coração

Porta-chaves em verde e azul

Brincos em vermelho e preto

Brincos azul e amarelo dourado e laranja


Gargantilha com decoração étnica em branco e preto


Colar branco e preto com decoração étnica

Brincos em fimo e prata

Eis o sorriso de uma cliente satisfeita com o seu colar e brincos em fimo e prata.

Até breve!

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

A caminho de Moura, uma voltinha por Serpa







Estas fotos apresentadas acima e outras de igual beleza encontram-se aqui.








Serpa pertence ao distrito de Beja. Serpa já era povoada antes do domínio romano, contudo foram estes que desenvolveram o concelho (principalmente a agricultura). Em 1166 foi conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques, tendo sido perdida por várias vezes nas constantes lutas da Reconquista. Foi D. Dinis que a elevou definitivamente a concelho. Este rei mandou também reconstruir o seu castelo e cercar Serpa por uma cintura de muralhas, em 1295. Em 1512, D. Manuel I deu a Serpa um novo foral.
A localização deste concelho, próximo da fronteira espanhola, acarretou graves problemas para o seu desenvolvimento.

A visitar:

- Igreja de São Francisco, do século XVI e as muralhas de Serpa, tendo a fortaleza sofrido grandes danificações com a guerra da Sucessão de Espanha, mas conservando, contudo, importantes panos de muralhas, sendo de salientar o que é encimado por uma longa arcaria do aqueduto, que conduz a uma nora monumental mourisca.

- Santuário de Nossa Senhora da Guadalupe, do século XVI, em estilo moçárabe, que apresenta no seu interior uma imagem do século XV de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira de Serpa. Este local é muito frequentado e é habitado por um ermitão.

- Torre do Relógio, do século XVIII, e o Santuário de Nossa Senhora das Pazes, do qual a ermida foi erguida como símbolo de unidade entre o povo de Ficalho e da vizinha povoação espanhola de Rosal de la Frontera. Possui um valor artístico pouco relevante, sendo apenas de realçar o conjunto de pedra lavrada que circunda o nicho de Nossa Senhora.

O artesanato é riquíssimo e típico: os trabalhos de cestaria, os cadeireiros, as miniaturas, o abegão, as cadeiras em buinho e as meias de linha de algodão.

Na gastronomia, é de realçar o sabor inconfundível do queijo de Serpa, além de muitas outras iguarias.


E agora, os colares da Ana S.

domingo, 14 de outubro de 2007

A caminho de Moura, um passeio por Beja























Retomo, então, o relato das minhas férias.


Saímos do Monte Sol e Vento, depois de nos despedirmos do Sr. José Inácio e da sua simpática esposa com a promessa de voltarmos, quem sabe, num fim-de-semana, na Primavera (estação mais amena), quando os campos estão verdes e cobertos de flores coloridas…
Programámos o GPS e lá fomos, cumprindo as ordens da Carolina que entretanto se tornou da família.

Parámos para almoçar umas sardinhas assadas num restaurante à beira da estrada, no “D. Garfo”, seguindo depois para Beja.


Um passeio por Beja

Beja foi fundada cerca de 400 a.C., pelos Celtas ou mais provavelmente pelos Cónios, que a terão denominado Conistorgis.
As primeiras referências a esta cidade apareceram no séc. II a.C., em relatos de Políbio e de Ptolomeu.
Antes do domínio romano diz-se que esteve controlada pelos Cartagineses. Mas foi na época romana que começou a desempenhar um papel mais importante na região, recebendo, nessa altura, o nome "Pax Julia", em honra da pacificação da terra da Lusitânia.

Os Alanos, Suevos e os Visigodos dominaram esta cidade depois da queda do Império Romano, tornando-a sede de bispado.

Do século VIII (ano de 715) ao ano de 1162, esteve sobre a posse dos Mouros, passando a chamar-se Baju, tendo, neste mesmo ano, os cristãos (no reinado de D. Afonso Henriques, Gonçalo Mendes da Maia, o "Lidador") reconquistado definitivamente a cidade. Foi repovoada por D. Afonso III, que reedificou a muralha romana que tinha quarenta torres. Nessa muralha, o rei mandou abrir sete portas, que foram chamadas: Évora, Avis, Moura, Mértola, Aljustrel, Nossa Senhora dos Prazeres e Nova ou de S. Sezinando; destas portas saíam as estradas que conduziam às povoações assim denominadas.

Beja foi elevada a cidade em 1517 e recebeu o foral em 1524.

As principais fontes de rendimento da cidade são os serviços, o comércio e a agricultura, antes destacava-se a cultura do trigo, actualmente desenvolve-se a do olival e da vinha. A cidade está pouco industrializada.

Beja possui alguns monumentos de interesse, como, a Igreja de Nossa Senhora do Pé da Cruz, a Igreja Matriz de Santa Maria, o Castelo de Beja, o Pelourinho de Beja, o Hospital da Misericórdia e a Igreja de Santo Amaro.


Lenda de Beja


Beja era uma pequena localidade e os seus habitantes viviam em cabanas, rodeadas de um denso matagal. O maior problema da população era uma serpente assassina que por ali aparecia muitas vezes e que a todos amedrontava e matava. A população tentou em vão livrar-se da serpente, mas esta resistia a tudo. Então a solução foi envenenar um touro e deitá-lo para a floresta onde habitava a serpente. Esta devorou-o logo, acabando por morrer envenenada. É devido a esta lenda que um touro está representado no brasão de Beja.



E agora, vamos às novidades!